sábado, 20 de dezembro de 2014

Três meses depois, o balanço do nascimento da terceira cria

Acredito que por mais filhos que uma mãe possa ter, todos são únicos e especiais, e os seus nascimentos, tem também uma história única e especial.

Dia 20 de Setembro tornou-me eterna mais uma vez, quando me deu mais uma cria, uma filha maravilhosa, absolutamente serena.
O seu nascimento, foi muito tranquilo, a Cuca nasceu às 14h14, depois de as águas terem subtilmente rebentado, sem uma única contracção.

Desta vez, e tendo nós estado na MAC, na véspera em consulta com a obstetra no serviços de urgência, pois estava de banco naquele dia, rumamos para o Hospital São Francisco Xavier, era o terceiro parto, os indícios de ser semelhante aos outros, eram totais, e por isso a rapidez e era mais que um pressuposto.
Não queria imaginar sequer, voltar a ter um filho sem epidural, voltar a ter um pós-parto com arrelias.

Não essa não era uma hipótese.

Ligámos a uma enfermeira conhecida e perguntámos se estava de banco, mas a resposta veio contraditória ao esperado, mas com muita tranquilidade: - " Acabei de sair, mas vou ligar para lá, vão receber-te muito bem! Força, vai correr tudo muito bem."

Cheguei à maternidade, com dois pequenos ansiosos e um marido esbaforido, mas entrei no ambulatório sozinha, os meus pensamentos atemorizavam-me a razão, absorviam-me para estados preocupados com a minha família se algo me acontecesse no parto. Tonterias, devaneios e loucuras que na altura me fizeram deitar meia dúzia de lágrimas.

Por volta das 11h00 já estava na sala de partos, os meus queridos pais já tinham chegado para ajudar com os pintainhos, e o meu marido estava ao meu lado. O ambiente era muito calmo, os enfermeiros muito seguros, a equipa toda me veio dar uma palavra amiga.

Pedi por todos os santinhos, que não me falhassem com a epidural, essa santíssima amiga queria-a bem presente naquele momento, e todos me asseguraram que ela iria estar presente.
Pouco mais de meia hora depois heis que chegou a Sra. Anestesista com a bendita, e eu tranquilizei sobre os eventuais picos de dor.

Depois foi a natureza, que tratou de tudo, sem pressas, sem stress, sem medos, envolveu-me num amor profundo, e deixou vir serenamente a minha Cuca aos meus braços.

Que bebé linda, que bebé doce, no meu peito, um respirar tão ténue, tão frágil.

E ficou ali, ficou, sem ninguém se preocupar em ma tirar, sem ninguém impor prazos de tempos para analise ou estatística, a Cuca era minha, eramos só nós duas, e num pacto de amor eterno, agradeci mais uma vez a Deus, pela graça de ter uma filha saudável ao meu colo.


 

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