Já começou a correria do Natal, é inevitável e por mais que todos os anos por esta altura, eu me negue ao consumismo generalizado, a verdade é que acabo sempre por fazer compras de Natal.
Esta época é mais importante do que muitos pensam e não é somente no Natal que os mais desfavorecidos existem, nem é somente no Natal que eles precisam, no entanto é esta a época em que as instituições que tendem a defender os interesses destes desafortunados, acabam a pedir donativos e apelar ao coração mais amolecido pela nostalgia, quase que exigindo uma contribuição para a causa que consideram ser a mais importante, a mais necessitada, a mais tudo.
Todos os anos eu participo em campanhas de ajuda e solidariedade social, sejam elas pelo Natal, ou em qualquer outra época do ano, e ao ver este aproveitamento social, fico um pouco constrangida.
Parece que as pessoas que fazem parte destas associações gostam de nos fazer sentir culpados, por comprar, por gastar dinheiro em coisas que obviamente que comparadas com as necessidades desses pobrezinhos são superfulas.
Com culpa ou sem ela, no sábado à tarde, antes do lanche do Joãozinho, fomos ao "Toy R us", tinha uma lista previamente definida e devidamente orçamentada, com nomes dos pequenos a quem queria oferecer algo no Natal, e não me afastei nada do que tinha pensado. Consegui vencer os anuncios chamativos e os fantásticos golpes de marketing e fiquei deveras contente!!! Não que por sistema sejam os golpes de marketing a vencer-me (confesso que algumas vezes já conseguiram), mas porque consegui despachar esta "obrigação de comprar".
Tenho nesta altura os mais novos arrumados, e a maioria dos adultos também, falta-me completar o resto da mini lista, e tentar não somar as parcelas.
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