segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Licença de Parentalidade Mais uma Mentira deste Governo

Aquando da aprovação do novo código de trabalho, este governo fez querer que preparava um alargamento da licença de maternidade de 4 meses pagos a 100% para 5 meses, contudo essa manobra de marketing não passou de mais uma mentira descarada do nosso Primeiríssimo e do seu Governo.

Assim, veja-se que os tão falados 5 meses pagos a 100% só poderão existir se pelo menos um dos meses for usado pelo Pai:

 

A Licença de Parentalidade inicial pode ser dividida entre o pai e a mãe.

A sua duração será de cinco meses pagos a 100 por cento do vencimento bruto ou seis meses pagos a 83 por cento, mas apenas se a licença for partilhada. Ou seja, é preciso que pelo menos um mês seja gozado em exclusivo pelo pai ou pela mãe.

Se não houver partilha da licença, ou se o período partilhado for inferior a um mês, a duração da licença de parentalidade será de quatro meses remunerados a 100 por cento, ou cinco meses a 80 por cento.

A licença inicial pode ser prolongada por mais seis meses, desde que partilhada: três meses para a mãe, três meses para o pai. Ou pode ser prolongada só por mais três meses se for requerida apenas pela mãe ou pelo pai.

Neste período de Licença Parental alargada, o trabalhador receberá 25 por cento do salário bruto.

Aumentará de 5 para 10 dias úteis a licença a gozar obrigatoriamente pelo pai logo após o nascimento do bebé.

 

No que respeita aos cuidados que o meu-projecto-de-gente vai precisar quando nascer, é surreal alguém pensar que o meu marido poderá faze-lo da mesma forma que eu, basta olharmos para a questão da amamentação, infelizmente neste pais continua com o péssimo hábito de fazer leis com aplicações pouco práticas e a tentar enganar os eleitores na conquista de novos votos. Afinal de contas nenhuma mãe poderá tirar uma licença de maternidade de 5 meses e ter um pagamento a 100% como sempre foi dado a entender.

 

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